segunda-feira, 16 de março de 2009

Por que os gatos miam?


Não é um rugido, um latido ou um urro. Não é um cacarejo ou um chilreio. E, com certeza, não é um grasnido nem um pio. O miado é o canto melódico e apaixonado de um sentimento e de uma expressão profundos. É uma poesia encantadora. Torna-se praticamente impossível definir e descrever os diversos miados.
Os estudiosos que investigam as expressões vocais dos gatos afirmam que conseguem entender boa parte do que os gatos estão tentando dizer, considerando algumas compilações obtidas do vasto mundo dos miados mais ouvidos dos felinos domésticos. Conforme você vai prestando mais atenção ao jeito que o gato mia, ficará encantado com a variedade de sons. Aqui estão alguns para você comparar:

"Olá"
O tom da voz do gato é feliz e sugere expectativa. Trata-se de um miado mais curto, quase sempre acompanhado de um roçar afetuoso ou de um pulo para o seu colo. O gato se vale desse som quando entra num ambiente ou cumprimenta você da porta.

"Quero alguma coisa"
Esse miado é mais um choramingo, e sua intensidade varia de muito suave a categoricamente irritado. Os gatos adoram aprimorar esse miado - ele nos cansa e nos faz ceder. Trata-se de um miado utilizado por um gato solitário ou faminto, um gato que fareja carne crua, um gato que tenta desesperadamente atrair você para brincar ou um gato que quer alguma coisa. Observe onde o bichano está e o que poderia querer. Alguns gatos se encaminharão para a coisa desejada, se forem estimulados por um ser humano disposto.

"Será que dá para...?"
Parece até o gato está perguntando alguma coisa quando mia assim. De fato, em geral, é o que está fazendo. Trata-se de uma expressão vocal suave e vibrante, tão afetuosa que você não consegue dizer "não" para o que quer que seja. Os gatos se valem desse miado quando estão com uma disposição doce e desejam aprovação para algo que gostariam de fazer. Pode ser o desejo de pular para o seu colo, de dar uma lambida no seu dedo mergulhado no iogurte, de ter passe livre para um cantinho normalmente proibido. Não se trata de um miado exigente, e é por isso que fica tão díficil dizer não.

"Se chegar mais perto, farei com que você se arrependa"
Cuidado com esse miado. Seu som é desagradável. O gato não está gostando do que você está fazendo para ele ou com ele. Esse miado parece um grito de guerra em voz baixa, lançado como um aviso para tomar cuidado ou, então, sofrer as consequências. Pode ser curto ou prolongado. O gato que briga por território mia desse jeito para o inimigo.

"Mas que interessante..."
Esse miado é curioso e nos leva a querer procurar o bichano e ver o que ele achou. Começa com uma espécie de murmúrio longo e, depois, cresce um pouco em alcance e volume, virando um miado curto. Você quase consegue ouvir a curiosidade na voz do gato, como se dissesse: "O que é isso aqui?", ou talvez, "Isso está vivo?". O gatinho pode ter descoberto um brinqudo perdido ou algum inseto de andar sinuoso. Na maioria das vezes, isso tem a ver com a caçada ou com brincar de fazer uma caçada.

"Deixa, vai, por favor..."
A gente se derrete com um gato que mia assim. Imagine-o sentado em algum lugar, quem sabe numa cadeira da sala de jantar. Com um movimento suave e perfeito, ele mia carinhosamente, parecendo usar o corpo todo para isso, projetando-se levemente para a frente enquanto abre a boca e deixa sair um som sedoso, abafado, intenso e fervoroso, repleto de sentimentos, que dá a impressão de vir da ponta dos dedinhos.
Você já viu isso acontecer? Que outra criatura que não o gato suplica de maneira tão profunda, mas com tanta discrição? Se o seu gato honra sua casa com um miado desses, você tem sorte.
E se seu gato sempre mia assim para você (como se você fosse o único que lhe pudesse acariciar ou colocar no colo, e não apenas fornecer petiscos), então sinta-se de fato abençoado.

Por que os gatos fazem sons engraçados?


Esse é o som mais esquisito que um gato produz: trata-se de um som curioso e encantador que o gato emite quando vê uma presa que não pode alcançar por causa de algum obstáculo no caminho.
Você pode perceber esse "chilro" quando o gato estiver olhando alguns pássaros no jardim pela janela fechada, com vontade de ir até lá para caçá-los. O gato abre um pouco a boca, puxa os lábios para trás e, então, abre e fecha as mandíbulas rapidamente. O barulho resultante é uma mistura do som de um beijo com o som de dentes batendo. Se o gato se entusiasmar bastante, poderá acrescentar uma expressão vocal estranha, quase como um grito.
O felino não está tentando se comunicar, só se sente frustrado por não agarrar a presa e infligir a ela sua lendária "mordida mortífera". Ele fica ali, sentado, e se imagina dando o bote para capturar a vítima.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Porque os gatos mexem as orelhas?


Se pudéssemos girar, abaixar, achatar nossas orelhas, com certeza o faríamos. Mas não conseguimos, e eles conseguem. Assim, os gatos usam as orelhas macias, bem delineadas e simétricas, numa linguagem não-verbal para falar conosco e com outros gatos. Suas orelhas são dotadas de intricados canais e receptores que garantem uma audição incrível e além disso, nos dizem muita coisa sobre o estado de espírito do animal.
Quando as orelhas estão eretas, viradas para a frente, mas ligeiramente projetadas, o gato está contente, atento, escutando tudo e relaxado. Esse costuma ser o visual de nossos gatinhos quase o tempo todo. As orelhas podem se voltar para direções diferentes, dependendo de onde estão vindo os diversos sons.
Se as orelhas ficarem eretas e se voltarem totalmente para a frente, o gato está concengtrado em um som; fica em guarda e provavelmente irá verificar o que é.
Orelhas achatadas significam que o gato está com medo, diante de um impasse. Querem dizer que algo está prestes a acontecer. O gato pode estar se preparando uma rota de fuga. Puxa as orelhas para baixo para protegê-las de mordidas e evitar que sejam feridas.
Se o gato girar as orelhas para trás e abaixá-las, está com muita raiva e provavelmente não sente medo para fugir. Quase certamente irá atacar. Nota-se essa posição das orelhas quando o gato está pronto para dar o bote sobre outro gato que o chateou bastante ou sobre uma pessoa que o tem maltratado.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Hello Kitty


A Hello Kitty (em japonês ハローキティ, transl. Harōkiti) é um dos muitos personagens criados pela empresa japonesa Sanrio. O personagem é a figura de uma gata branca com traços humanos que usa um laço ou flor na orelha esquerda e não possui boca. Ela tem uma irmã gemea chamada Mimmy e namora um gatinho branco (semelhante a ela) chamado Daniel. Nos desenhos animados Hello Kitty tem uma boca.

Patenteada em 1976, a Hello Kitty é hoje uma marca mundialmente conhecida.

A Hello Kitty foi criada originalmente pelo designer da Sanrio, Ikuko Shimizu, em 1974. Shimizu deixou a companhia aproximadamente um ano depois. O segundo designer, Setsuko Yonekubo, assumiu por cinco anos até 1980, quando essa tarefa foi dada a Yuko Yamaguchi, que ainda está à frente do trabalho. O personagem apareceu originalmente em pequenos artigos para jovens meninas, como bolsinhas para moedas.

A Hello Kitty recebeu um nome inglês porque as culturas norte-americana e britânica eram populares entre as garotas japonesas na época da sua criação. O nome Kitty veio de um dos gatos que Alice criava no livro Through the Looking Glass de Lewis Carroll. Quando o namorado da Kitty "Dear Daniel" foi criado em 1999, os designers tomaram seu nome do filme Melody, de 1971, que estrelava Mark Lester como um personagem chamado Daniel, e trazia canções dos Bee Gees.

O universo ficcional da Hello Kitty inclui uma gama de amigos e familiares, como sua irmã gêmea Mimmy (usa o lacinho na outra orelha). Desde 2004, ela possui até sua própria gata de estimação chamada Charmmy Kitty, e um hamster chamado Sugar. Charmmy assemelha-se à Hello Kitty, mas tem atributos que a tornam mais parecida com um gato. Charmmy Kitty foi dada à Hello Kitty por seu pai, George White, e Sugar lhe foi dado por seu namorado, Dear Daniel.

Atualmente existem vários tipos de Hello Kitty: de pé, em cima de um coração, com laços de cores diferentes, fantasiada, com flor na cabeça, etc. Mas, antigamente, apenas existia uma forma de Hello Kitty: ela sentada, olhando para você. É claro que, com o sucesso que ela fez, os criadores logo formaram uma família para ela. O sucesso foi gigantesco, o que fez o criadores ampliarem a linha de produtos ligados a ela.


Eek o gato

Criado pelo animador Bill Kopp e com a direção de Savage Steve Holland, a estrela desse desenho é um gato roxo, frenético, chamado Eek. Os episódios tinham em média 11 minutos de duração e contavam as aventuras de Eek e seus amigos Elmo, Anabelle e o cão Sharky.

Na segunda temporada as aventuras de Eek são acompanhadas de outro desenho, com 11 minutos de duração, chamado The Terribles Thunderlizards.Nesse desenho, há dois homens da caverna que lutam contra seres mais evoluidos tecnologicamente, que tentam capturá-los e destruí-los.

A série parou de ser produzida em 1995. No ano seguinte, Eek voltou com um novo programa chamado Eek Stravaganza e foi produzido por mais duas temporadas, até 1997.



Aristogatas


Esse é o primeiro desenho feito após a morte de Walt Disney e conta a história de uma rica senhora parisiense que tem como única companhia sua gata Duquesa e os três adoráveis filhotes dela.

A Duquesa ensina boa educação aos filhos, que estudam canto, piano e pintura. São tão finos que têm como grande amigo um rato. Quando a dona dos gatos resolve deixar toda a sua fortuna para seus animais, Edgar, o mordomo -sempre ele-, decide raptá-los, abandonando-os no interior da França. Assim, ele se tornaria o herdeiro.

Mas Duquesa e os filhotes irão encontrar um gato galanteador e vagabundo que os acompanhará em sua jornada de volta a Paris.

Assim como em A DAMA E O VAGABUNDO, a grã-fina e o vira-lata se apaixonam, mas ela não quer deixar sua casa. No retorno à mansão, A Duquesa e os gatinhos terão contato com animais que vivem no suburbio, entre eles uma banda de jazz exclusiva para gatos. Aliás, a música, sempre importante nos filmes da Disney, até então de inspiração francesa, passa então a ser jazz, e o desenho ganha até alguns toques -leves- de psicodelismo.


A turma da Gatolândia


A Gatolândia é um grupo de rock "sessentista", formado pela dançarina Conceição (Kitty Jo), pelo guitarrista Country, pelo baterista que fala em rimas Groovey e por Figura (Scoots), no violoncelo.

Conceição é namorada de Country e possui um cachorro chamado Tinzinho (Teenie Tim), que sempre aparece em video-clips e nas esquetes da Gatolândia. Nestas esquetes, Conceição mostra aos outros gatos, as novas gracinhas ensinadas ao cão.

Há também, a indesejada presidente do Fã-Clube da Turma da Gatolândia, Fanzoca. Ela está sempre atrás da turma, afim de conseguir um autógrafo. "Queira me dar um autógrafo", diz.

A bordo de um ônibus exclusivo, dirigido por Country, a turma passa pelas mais variadas aventuras, como encontrar uma múmia, um fantasma e um duende; passeando no Zoológico e fugir da caçadora de autógrafos Fanzoca.

Os video-clips da turma são o ponto alto do show. Baseado num movimento artístico da época - o psicodelismo - os planos de fundo são totalmente coloridos e com formas diversas, sendo um dos melhores momentos da Hanna-Barbera. O tema de abertura, foi um sucesso (o "Jabba-Da"). Para completar, a turma de gatos tem o visual hippie e se utilizam de gírias da época (babado, camarada, manda brasa).


Swat Cats

A série conta a história de T-Bone (Chance Furlong) e de Razor (Jake Clawson), dois pilotos da força militar "Enforcers" (Os Defensores) que foram expulsos pelo Comandante Ulysses Feral, por terem desobedecido às suas ordens diretas durante a perseguição de um criminoso, Dark Kat, o Gato Sinistro, e que por acidente, destruíram o quartel general dos Enforcers. Para tornar as coisas piores, ambos foram proibidos de voltarem a pilotar um avião para o resto da vida, e obrigados a trabalharem num ferro-velho para pagarem a dívida que fizeram. Usando a sua perícia de mecânicos, e uma quantidade considerável de peças de aviões que foram destruídos, Jake e Chance construíram o "Turbokat", um avião especial para os ajudar a patrulhar a cidade de MegaKat City sob a identidade de Razor e T-Bone, os SWAT Kats, dois vigilantes que protegem a cidade, mesmo que não sejam bem vistos por isso.


Olho vivo e Faro fino


Olho Vivo e Faro Fino era um desenho animado produzido pela Hanna-Barbera Productions que fazia parte de um dos segmentos de "The Quick Draw McGraw Show", entre 1959 a 1962. Olho Vivo e Faro Fino eram um par de detetives composto por um gato e um rato, mas que se davam muitíssimo bem. Olho Vivo era um gato que geralmente assumia o comando de todas as missões, enquanto Faro Fino, o rato, seguia as ordens de Olho Vivo, sem dizer uma só palavra, às vezes balbucia algumas coisas.


Toda vez que um de seus suspeitos fugiam, Olho Vivo gritava "Parem em nome da lei!!!", que acabou se tornando uma de suas frases mais célebres. Olho Vivo usava um boné pontudo parecido com a de Sherlock Holmes e o rato Faro Fino um chapéu normal e ambos usavam capas de chuva, que era a marca registrada dos detetives televisivos e cinematográficos da época. A série foi apresentado originalmente nos Estados Unidos, pela rede CBS, a partir de 1959, num total de 45 episódios. No Brasil vem sendo apresentado e reprisado desde a década de 60, em diversas emissoras, em diversas épocas.


Tom e Jerry


Tom & Jerry é um desenho animado criado nos anos 40, tendo sido dirigido por grandes nomes da animação, como William Hanna e Joseph Barbera, onde o gato (Tom) persegue o rato (Jerry).

A dupla começou em um curta da MGM chamado "Puss Gets the Boot", que foi para os cinemas em fevereiro de 1940. Neste curta Tom se chamava Jasper e Jerry ainda não tinha um nome. Somente depois os produtores batizaram os personagens de "Tom e Jerry". Desde então, o desenho tem acompanhado várias gerações e recebendo vários prêmios. Após um tempo o desenho passou para as mãos de Gene Deitch e Chuck Jones.

O centro da trama se baseia geralmente em tentativas frustradas de Tom de capturar Jerry, e o caos e a destruição que se segue. Tom raramente consegue capturar Jerry, principalmente por causa das habilidades do engenhoso ratinho, e também por causa de sua própria estupidez.As perseguições eram eletrizantes e sempre vinham acompanhados por boa trilha sonora. Também eram ulilizados diversas armadilhas e truques que no final não davam resultado satisfatório como bombas e ratoeiras, coisas que eram fundamentais na rivalidade entre o gato e o rato.Alguns personagens também marcam presença na trama como o bulldog Spike e o rival de Tom, o gato Butch.

Tom é um gato doméstico azul ou cinza, dependendo do cartoon (a cor da pele de Tom é perto daquela da raça azul Russian dos gatos), que vive uma vida boa, enquanto Jerry é um rato marrom pequeno que vive sempre na proximidade dele. Tom é muito rápido, moderado e fino-descascado, enquanto Jerry é independente e oportunista. Apesar de ser muito energético e determinado, Tom é carente de inteligência e esperteza. Uma característica nos episódios é que Jerry geralmente sai triunfante das inúmeras batalhas, enquanto Tom é o perdedor. Entretanto, outros resultados podem ser alcançados; em ocasiões raras, há triunfos de Tom. Às vezes, ironicamente, ambos perdem ou ambos, em casos mais extremos, terminam amigos(Heavenly Puss e Triplet Trouble). Mas ambos os personagens possuem tendências sádicas, o que demonstra em proporções iguais a intenção de um atormentar a vida do outro.

Entretanto, dependendo do cartoon, sempre que um dos personagens parecer estar em uma situação de perigo por um inimigo extra, o outro fará o possível para tira-lo dessa situação. Não muito frequente, Tom e Jerry as vezes falam. Tom, o mais famoso, canta ao "wooing" para as fêmeas; por exemplo. O co-diretor William Hanna forneceu a maioria dos efeitos vocais para a dupla, incluindo o famoso grito de dor do Tom (criado e gravado do grito de Hanna, eliminando o começo e final da gravação, deixando somente a parte a mais forte do grito no efeito-sonoro).

A única outra vocalização razoavelmente comum é feita por Tom quando em alguma situação extrema, mas quase inevitável, acontece algo irônico com o gato. Tom com sono e golpeado parece dizer assombrado, ecoando a voz “não acredites nisso!”. Num dos episódios de 1956, toda a história é narrada por Jerry.

O gato de botas


O Gato de Botas (Brasil) ou Gato das Botas (Portugal) (Puss'in'Boots) é uma personagem dos filmes de Shrek, com a voz de Antonio Banderas. Como quase todos personagens de Shrek, ele é uma referência de um conto clássico; no caso, O Gato de Botas de Charles Perrault.

O Gato de Botas foi contratado para destruir Shrek, a mando do Rei Harold, pois Harold queria que, sua filha (a Princesa Fiona) se casasse com o Príncipe Encantado. Após um confronto com Shrek e o Burro, o Gato de Botas decide se unir aos dois. Dono de um impagável sotaque espanhol (e um humor até certo ponto sarcástico), o Gato de Botas decide ir com Shrek e o Burro até a casa dos pais de Fiona, que estão ansiosos para conhecer Shrek (mas não sabem que, ele é um ogro, e nem que, sua filha Fiona se tornou uma ogra também).

Algum tempo depois após Shrek e Fiona se casarem, o Gato de Botas, juntamente com o Burro precisa ajudar Shrek a encontrar Artie (primo de Fiona), pois o Rei Harold faleceu subitamente, e Artie poderá ser o novo rei (Shrek não deseja assumir o trono). Após encontrar Artie, o grupo tem algumas desavenças com ele, até convencerem-no em definitivo a assumir o trono. Após muitas brigas com o Príncipe Encantado e outros vilões (como o Capitão Gancho, a Rainha Má, um Ciclope e vários outros), eles conseguem voltar para casa, graças a um feitiço do mago Merlin. Só que, o feitiço tinha efeitos colaterais, como, por exemplo, o Burro e o Gato de Botas trocarem de corpo. No final, tudo volta ao normal, Artie se torna o novo rei, e o Burro e o Gato têm seus corpos de volta (mas, antes, a cauda deles foi temporariamente trocada).



Frajola


Sylvester (Frajola no Brasil, Silvestre em Portugal) é um personagem Looney Tunes e ficou mais conhecido ao estrelar a série de desenho animado Sylvester and Tweety (no Brasil, "Piu-piu e Frajola", em Portugal "Silvestre e Tweety").

Frajola é um gato que tem suas necessidades alimentícias, e apenas quer cumprir a cadeia alimentar. Portanto, persegue o passarinho Piu-Piu e o ratinho mexicano Ligeirinho (em Portugal Speedy Gonzalez) para se sustentar. Mas é claro que ele não tem a necessidade de come-los, é apenas birra, porque sua dona é a Vovó e o deve tratar muito bem. Às vezes também, seu dono é Gaguinho, mas nesse desenho ele não persegue nem Piu-Piu nem Ligeirinho. Em geral, quando os tenta comer (Piu-Piu e Ligerinho) sempre se dá mal.

Frajola também tem um problema de dicção que o faz falar cuspindo igual ao Patolino, e inclusive o ator Mel Blanc que fazia a voz de Frajola e dos outros Looney Tunes nos Estados Unidos, definia a voz do Frajola como sendo a mesma de Patolino, porém desacelerada.

Uma das frases que lhe é associada é: "Sufferin succotash!", que em português é traduzido algumas vezes para: Santa estupidez!

Sua aparição recente é no desenho "Os mistérios de Piu-Piu e Frajola", em que Vovó é uma detetive e deve investigar casos como o desaparecimento da pedra em que o futuro rei ArturExcalibur. retirou a Excalibur.


Gato Felix


O Gato Félix, criação de Otto Messmer foi um dos primeiros desenhos da história da banda desenhada. Sua primeira aparição foi numa curta metragem Feline Follies em 1919 se tornando o desenho animado mais famoso do mundo até o surgimento de Mickey Mouse.

Seus primeiros desenhos eram mudos e em preto e branco e hoje são raridades, mas as versões mais conhecidas já possuem sons e algumas, cores.

Adotando um estilo clássico de desenho, apesar de uma nítida evolução do seu traço com o tempo, Félix é um gato preto, com uma pose levemente recurvada, seu comportamento é normalmente gentil e alegre e em suas aventuras sempre se mete em problemas.

Como curiosidade, Félix costuma usar o próprio rabo como ferramenta, algumas vezes retirando-o do próprio corpo, sendo essa um dos exemplos mais famosos - e mais antigos - dos poderes esdrúxulos em desenhos animados.

Quando seu rabo não é suficiente para a realização do feito ele rapidamente usa de sua bolsa mágica (magic bag na versão original) para criar desde uma mesa até um navio ou avião.

Felix nunca se separa de sua Bolsa Mágica, embora muitos tentem roubá-la dele, como o Professor e seu ajudante Rock Bottom. Mas Felix sempre escapa dos dois.

Ele também conta com a ajuda de Poindexter, um menino gênio (que, ironicamente, é sobrinho do Professor). Outro vilão que vez ou outra atormenta Felix é o Mestre Cilindro (Master Cylinder), um robô malvado que foi enviado à Lua.

Mais um vilão que quer colocar Felix na garrafa é o Gênio da Garrafa. As vezes ele quer um plano diabólico para colocar Felix na garrafa.



Manda chuva


Manda-Chuva é o típico malandro que faz de tudo para se dar bem na vida. Morador de um beco sujo em uma grande cidade, convive com outros gatos desafortunados e se utiliza de meios pouco ortodoxos para conseguir dinheiro, comida e o que mais for possível. Mas, sempre há alguém de olho nesse vivaldino. O guarda Belo, representante da lei, responsável pela paz e ordem no beco, está sempre atento aos movimentos dos felinos. É claro que Manda-Chuva sempre dá um jeitinho de enrolar o ingênuo guarda. O desenho Manda-Chuva foi criado em 1961 pela Hanna-Barbera, inspirado na série The Phil Silvers Show e estreou nos EUA no canal ABC em 27 de setembro de 1961. No Brasil, ele foi transmitido por diversos canais.

Garfield

Garfield é estrela de uma das tirinhas mais famosas da história, sendo publicado em 2570 jornais de todo o mundo (só perdendo para Peanuts). Os outros personagens principais são Odie, um cão estúpido, e Jon Arbuckle, um cartunista, dono dos dois. Garfield é criação de Jim Davis, que tirou o nome de seu avô James Garfield Davis.
Quando criança, seu inventor tinha asma e precisava ficar muito tempo na cama. Para que pudesse se entreter, sua mãe o incentivou a desenhar. Seus rabiscos eram tão feios que precisavam ser decifrados, mas, felizmente, seu estilo se aprimorou e, em sua primeira criação, usou um inseto como protagonista, com o qual as pessoas não se identificavam, apesar de engraçado. Por esse motivo, Jim Davis voltou a sua atenção para desenvolver um tipo em quem qualquer um pudesse se reconhecer.
Ao perceber que havia uma grande quantidade de tiras sobre cachorros, decidiu que seu principal personagem seria um gato. Ao lembrar-se de sua infância na fazenda, onde possuía 25 gatos como amigos de estimação, resolveu que seu herói teria o seu próprio humor, que é um tanto quanto fora do padrão.


segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Persa


Elegantes e graciosos, os gatos Persa têm a cara achatada, o corpo rechonchudo e podem ser encontrados em diversas cores como branco, vermelho, lilás, azul, chocolate, preto, entre outras combinações. De temperamento pacato e dócil, esses felinos têm as patas fortes e curtas. Eles não são acostumados a saltar ou escalar.

A cabeça é redonda e das orelhas saem tufos de pêlos. Os olhos grandes e redondos, podem ser azuis,safira ou alaranjados. Sua pelagem frágil é macia e sedosa, exigindo escovação diária para que não fiquem emaranhados. Como poucos gatos gostam de água e sabão, um banho ocasional manterá a higiene do seu bichinho em dia. Mas esta rotina deve começar quando ele ainda for jovem.

Os gatos Persa são animais de hábitos serenos, preferindo uma casa com ambiente seguro e tranqüilo. Mas nada impede que este felino se adapte à residências mais barulhentas e tumultuadas. Isto acontecerá se você tratar o seu pet com muito carinho e confiança. Eles adoram se exibir fazendo poses e ficando nas janelas ou naquelas cadeiras confortáveis.

A origem da raça Persa não é exatamente conhecida. Existem várias versões sobre a proveniência destes gatos. Uma delas seria que o primeiro exemplar da raça tenha chegado à Europa junto do explorador italiano Pietro della Valle, em meados do século XVI. Uma outra versão diz que o naturalista francês Nicolas Fabri de Peirese, em 1630, foi quem introduziu o primeiro exemplar da raça persa, oriundo da Turquia. Já a terceira versão atribui a origem da raça como descendente da uma raça de gatos nativos do planalto da Ásia Central, que se estende do Tibete a Mongólia.

A primeira descrição precisa da raça aparece no famoso livro de história natural de Georges Louis Leclerc Buffon (1707-1788). Em 1871, Harrison Weir organizou a primeira exposição de felinos no Palácio Cristal, em Londres, onde participaram a rainha Vitória (2 exemplares azuis) e o Príncipe de Gales (posteriormente Eduardo VII) como patrocinador fornecendo um prêmio especial.

Em 1901 as cores reconhecidas para os Persas, na Inglaterra, eram preto, branco, azul, ruivo, creme, fumaças, tabbies, chinchilas, escamas de tartaruga, bicolores e tricolores. Em 1910 foi criado o "Governing Concil of the Cat Fancy of Great Britain", onde foram estabelecidos os primeiros padrões da raça, sempre ocupando posição de destaque dentro da aristocracia felina, havendo apenas 17 exemplares Persa.

Após a I Guerra, a criação de Persa floresceu, porém a II Guerra quase exterminou os gatos da Grã-Bretanha. Ao longo dos anos a raça evoluiu em quantidade e as variações de cores foram gradualmente sendo estudadas e reconhecidas oficialmente pelas diferentes federações em todo o mundo.


Oriental


O termo “Oriental” não significa necessariamente que estes gatos tenhas uma origem exótica, embora certos exemplares descendam, de fato, do Extremo Oriente. Refere-se a um grupo de raças cujos exemplares têm um corpo flexível e esguio, os olhos oblíquos, as orelhas grandes e pontiagudas e o pêlo fino e curto.

Esta categoria origina-se da raça do Siamês. Os gatos que hoje conhecemos como Siameses são apenas uma pequena parte da raça siamesa original, ainda hoje conhecida na Tailândia. De fato, estes gatos orientais possuem a mesma energia e curiosidade do Siamês, e são companheiros adoráveis. Dócil e esperto este gato encanta pela esperteza e docilidade. De linhas marcadamente esguias, os gatos Orientais possuem uma aparência inegavelmente ágil e delicada.

De excelente disposição, o Oriental está sempre em movimento. Devido à sua estrutura magra, flexível e musculosa, é capaz de pular muito alto e fazer acrobacias dignas de um circense. Esperto, dizem inclusive que devido à sua curiosidade, nada lhe passa desapercebido. É um gato "elétrico", que gosta de se movimentar constantemente e mia com bastante freqüência, produzindo sons diferenciados, uma forma de se comunicar também com seu dono.

A raça Oriental é originária do Egito dos tempos dos faraós. Existem pinturas, esculturas e relevos daquela época que denunciam sua existência. Como todos os gatos que tiveram o privilégio de viver no mundo antigo, o Oriental era considerado um objeto sagrado. Por esse motivo, os sacerdotes e faraós o protegiam com todos seus poderes. Segundo a lenda, esse gato era tido em tão alta conta, que se alguém o matasse, deveria pagar com a própria vida pelo gravíssimo ato.

Após a invasão do Império Egípcio essa raça se espalhou e se misturou com outras, perdendo sua pureza. O Oriental recuperou suas verdadeiras características somente depois de seleções rigorosas.

O gato Oriental é muito parecido com o Siamês. Aliás, os dois estão classificados dentro do mesmo grupo e possuem praticamente o mesmo padrão oficial. Com exceção da cor dos olhos - que no Oriental é verde e no Siamês azul, bem como a coloração da pelagem, e ainda pequenos detalhes, como a cauda que no Siamês é mais grossa na base do que a do Oriental, - as diferenças entre as duas raças são mínimas, sendo imperceptíveis até mesmo a muitos criadores.

Começou-se a criar-se o Oriental na metade da década de 1970, nos EUA. Dez anos antes, na Inglaterra, a mesma raça já era conhecida com o nome de Foreign Shorthair (Estrangeiro de Pêlo Curto). Na Inglaterra dos anos 20, esses robustos Siameses, de cor uniforme e não pointed, foram excluídos da raça siamesa, tendo sido denominado de Foreign (termo inglês para designar o origem estrangeira) pelos seus criadores. Tanto nos EUA como na Inglaterra, os Siameses acasalaram-se com outros gatos de pêlo curto para produzirem um tipo elegante de Foreign, sem malhas nas pontas. O reconhecimento oficial foi concedido no final da década de 1960.

Oriental é extremamente apegado ao dono e mais dócil até que o seu ancestral, o Siamês. Adapta-se facilmente a diferentes ambientes. Dependente, costuma se apegar mais a uma pessoa em especial. Gosta da rotina diária do lar, de receber atenção e as brincadeiras o deixam feliz. Aprende hábitos de higiene com facilidade. Aceita bem a presença de outros gatos e animais.

Referem-se a cada cor como uma raça individual. As cores são agrupadas em classes: solid (uniforme), shaded (sombreado), smoke (fumê), tabby e particolour. Os exemplares de Oriental são gatos arredondados e corpulentos. Elegantes, apresentam a constituição física do Siamês. Devem ter a cabeça em forma de um triângulo perfeito, larga na altura dos olhos e menor na ponta, na direção do queixo, com contornos delicados. Os olhos são oblíquos, em forma de amêndoas, inclinados em direção ao nariz. As orelhas devem ser grandes e pontiagudas.

Normalmente, o Oriental é um gato pacífico e calmo. Entretanto, se alguma coisa não vai bem e ele fica perturbado, nervoso ou assustado, logo eriça seus pêlos e solta grunhidos selvagens.


Selkirk Rex


É um animal reservado, porém com muitas qualidades, dentre elas a descontração. O Selkirk Rex é uma raça paciente e tolerante sendo bastante apropriada para crianças. Podem aparecer em uma grande variedade de cores, desde pretos, brancos, marrons, alaranjados, cinzas entre outros. Seu pelo pode ser curto ou longo, porém, é mais encontrado com o revestimento curto e geralmente encaracolado. É um animal de médio porte que pode viver até 15 anos. Com uma personalidade interessante, são adoráveis e amam brincar com seus donos.

A base para a criação do O Selkirk Rex é uma mutação com diversas outras raças de pelos enrolados. Esse gato é recente, tendo surgido em 1987. Um reprodutor dos Estados Unidos, chamado Jeri Newman percebeu a diferença em um dos exemplares e a partir daí começou a sua criação. Foi reconhecida como raça apenas pela CFA em 2000.



Himalaio


Há quem prefira usar Himalaio e quem adote Himalaia para denominar esse gato.
As duas formas são corretas segundo a professora titular Maria Vicentina de Paula do Amaral Dick, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, especializada em ciências onomásticas (que estudam nomes próprios de lugares) e seus derivados.
Pode-se dizer gato Himalaio ou gato Himalaia, subentendendo-se a concordância com um termo feminino, por exemplo, gato (da variedade) Himalaia.

Ninguém duvida da presença de gene Siamês no Persa ponteado.

A marcação em dégradé e os olhos azuis são provas mais que suficientes dessa contribuição.
Selecionamos quatro criadores de Persa entre os mais experientes do Brasil para comparar o Himalaio com as demais variedades de cores.
Em conjunto, eles conviveram com mais de mil Persas, sendo Himalaios quase a metade deles (veja Consultores das diferenças).

rováveis resquícios do cruzamento com o Siamês, as diferenças do Himalaio em comparação com os demais Persas são pequenas e referem-se a uma tendência do plantel.
Ou seja, em alguns exemplares são mais perceptíveis que em outros e nem todos as apresentam.
Acredita-se que a cada nova geração a semelhança entre os Persas, incluindo os Himalaios, aumente ainda mais, resultado da seleção dos acasalamentos e também por causa da expansão da presença do gene ponteado entre os Persas em geral, inclusive naqueles que não manifestam essa coloração (veja Disseminação do gene ponteado).

m linhas gerais, o Himalaio, assim como os demais Persas, é do tipo sossegado, que gosta de cochilar ou ficar observando tranqüilamente os acontecimentos.
Nos momentos de atividade - menos freqüentes que nos outros gatos - gosta de brincar. Não é de dar grandes saltos: pula do chão para a cadeira e daí para outro lugar mais alto, por exemplo.

Quanto a cuidados, o Himalaio precisa de escovação freqüente para os pêlos não formarem nós, como se recomenda para todos os Persas.
"Fora da muda a escovação pode ser uma vez por semana; na muda, pelo menos dia sim e dia não", orienta a especialista em estética felina e criadora Marisa Paes.
"Banhos, costumo recomendar a cada 15 dias, mas, se o exemplar tiver pelagem muito clara, reduzo a periodicidade para semanal."

Um cuidado importante ao adquirir o Persa é evitar exemplares com o stop (ponto de encontro entre o focinho e a testa) acima da linha superior dos olhos, causa de problemas de saúde por excesso de achatamento do focinho. As narinas, por sua vez, não devem estar acima da linha média dos olhos e não podem ser finas demais
"Dois ou três milímetros de diâmetro são suficientes", sugere o presidente do Clube Brasileiro do Gato, Fabio Lasalvia. Com esses cuidados, evitam-se problemas de saúde como lacrimejamento constante e falta de ar, com decorrentes complicações pulmonares.

Sagrado da Birmânia


FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnívora
FAMÍLIA: Felidae
NOME CIENTÍFICO: Felis catus
CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: cerca de 35 cm
Olhos azuis

O gato sagrado da Birmânia descende dos animais antigos gatos criados nos templos budistas. Segundo a lenda, existia num templo um gato branco, de pelo comprido, que era o fiel companheiro de um sacerdote. Quando este morreu, assassinado por invasores, o gato pulou para cima do corpo de seu dono e aí ficou, para evitar que alguém se aproximasse. Nesse momento, sua pelagem foi ficando cor de creme. Os olhos dourados tornaram-se azuis e as patas, nariz, orelhas e cauda, azuis - cinzentos. Apenas os quatro pés, que estavam em contato com o corpo do defunto, permaneceram brancos. Depois disso, todos os outros gatos criados nos templos ficaram iguais a ele.

A cabeça do gato sagrado da Birmânia é grande e perfeitamente redonda. O nariz é curto, mas não achatado, e os olhos redondos são ligeiramente frisados no ventre e as patas sempre "enluvadas" de branco.

Esses gatos são sociais e muito inteligentes, e tem uma vantagem sobre os siameses: não são ciumentos.


Cymric


PAÍS: Canadá
NOME EM INGLÊS: Cymric
ANCESTRAIS: Manx Pêlo Longo
ORIGEM: Década de 1960
ÍNDOLE: Inteligente
OPÇÃO PÊLO CURTO: Manx de Olhos Cor de Laranja
CARACTERÍSTICAS:
Todas as cores, exceto para as formas Chocolate, lilás e himalaia, São aceitas com a coloração dos olhos condizendo com a pelagem. O Cymric é semelhante ao Manx en termos de tipo.
OBSERVAÇÃO: Derivados diretamente do Manx, estes gatos são mais conhecidos hoje em dia na América do Norte e no Reino Unido.

Cymric é a forma de pêlo longo do Manx e, como tal, distingue-se por uma idêntica ausência de cauda. Existem três formas diferentes: os Rumpy Cymrics não tem o menor vestígio de cauda, mas apenas uma depressão na base; os Stumpies tem algumas vértebras presentes nessa área; os Longies têm uma causa que é apenas ligeiramente mais curta que as de outras raças. Quanto à coloração e manchas, a maioria das formas são reconhecidas por associações que aceitam essa raça.


Havana Brown


Havana Brown é uma raça de gato de médio porte, originária do Reino Unido e semelhantes aos orientais de pêlo curto.

Seu maior atrativo talvez seja a coloração do pêlo, um castanho vívido e intenso (beirando a um marrom avermelhado) e a coloração verde clara dos olhos.
Inclusive, a explicação mais provável do nome da raça é devido a sua cor muito semelhante aos charutos de Havana.

O Havana Brown é um gato inteligente que utiliza frequentemente as suas patas para examinar objetos suspeitos em seu meio, e seu temperamento calmo e equilibrado.


Van Turco


PAÍS: Turquia
Ancestrais: Gatos locais sem pedigree
Origem: Século XVII
Opção de pêlo curto: Nenhuma
Índole: Esperto
Tipo de pêlo: pêlo longo e sedeoso até as raízes.

Estes gatos têm todos uma pelagem branca como giz característicamente colorida, a qual não deve exibir o menor indício de amarelo. Suas manchas devem, idealmente, estar restritas à cabeça e à cauda, embora alguns gatos possam ter em seus corpos manchas localizadas de cor, tipo nódoas de tinta. Castanho-avermelhado e creme, as duas cores mais reconhecidas, existem - cada uma delas - em três formas, as quais se distinguem om base nas respectiva colocações dos olhos.

Estes podem ser de cor âmbar ou azul ou uma combinação odd dessas duas cores, com delineamentos cor-de-rosa em todos os casos. A surdez somente está associada aos Vans Turcos de olhos azuis, e os gatos de olhos odd podem sofrer de surdez somente no lado correspondente ao olho azul.


Tonquinês


PAÍS: Birmânia (Myanmar)
Ancestrais: Birmanês x Siamês
Origem: Décadas de 1930
Opção de pêlo Longo: Tiffanie creme
Índole: Ativo, afetuoso

Existem provas sugerindo que o primeiro tonquinês vuisto no Ocidente foi realmente aceito como o fundador da linhagem Burmese. Existe certamente uma estrita relação entre o tonquinês e o birmanês, sendo o primeiro aceito como um híbrido birmanês x siamês.

Na década de 1960, durante o desenvolvimento inicial dos tonquineses, eles tornaram-se conhecidos como os Siameses Dourados, porque tinham a característica coloração sépia-bronze-dourado dos Burmese contrabalançada pela padronagem point dos Siameses. O Tonquinês foi reconhecido primeiro no Canadá e mais tarde nos Estados Unidos, em 1972.

A criação destes gatos gravita agora em torno das linhagens tonquinesas, e uma percentagem de filhotes birmanêses e siameses pode ser prevista em cada ninhada. Numa ninhada de 4 filhotes de pais tonquineses haverá em média dois filhotes tonquineses, um siamês e um birmanês. Mas alguns pais tonquineses podem produzir ninhadas que não contêm nem uma só cria tonquinesa.

O Tonquinês é agora aceito por todos os organismos cadastrais nos Estados Unidos.



Sphynx


PAÍS: Canadá
ANCESTRAIS: Pêlos curtos sem pedigree
ORIGEM: 1966
ÍNDOLE: afetivo e inteligente
TAMANHO: médio
PESO: Fêmeas (seis a oito libras) é geralmente menor que machos (oito a dez libras).
PELAGEM: Apesar de serem descritos às vezes como "pelados", os gatos Sphynx retêm uma quantidade variável de lanugem que é mais visível nas extremidades do corpo.
CARACTERÍSTICAS: Orelhas triangulares e arredondadas nas pontas; bigodes podem estar ausentes; presença de pigmentos cutâneo dando cor ao corpo e o padrão de manchas é único para cada gato; cauda longa afinando até a ponta; pernas de comprimento médio, corpo esguio no formato dos gatos orientais; corpo musculoso e não excessivamente enrugado.

Em 1966 um gato doméstico deu à luz a um gatinho sem pêlos em Toronto, Canadá. Assim iniciou a criação do gato de Sphynx, uma mutação natural que deu origem a raça que conhecemos hoje. Foram achados este gato e alguns outros gatos naturalmente sem pêlos em todo o mundo. Eles foram criados naturalmente pela mãe natureza e deram início a esta raça incomum. Este não é, porém, um caso único: mutações semelhantes têm ocorrido em cães e ratos.

Em anos recentes, parece ter havido um interesse crescente por estes gatos que estão sendo atualmente criados tanto na Europa como nos Estados Unidos.

Está hoje esclarecido que a falta de pêlo do Shpynx é uma mutação recessiva, o que significa que estes fatos precisam ser acasalados entre eles a fim de garantir que a prole tenha uma idêntica aparência "pelada".



Snowshoe


Afetuoso e de temperamento moderado, o Snowshoe gosta da vida caseira.

Como todos os gatos, a sua personalidade individual varia, contudo, no geral o Snowshoe é um gato amigável que mantém uma inteligência astuta juntamente com um toque de místico derivado dos seus antepassados Orientais

O Snowshoe é um gato de pêlo curto, com uma coloração definida, patas brancas e um "V" invertido na face, que começa sobre os olhos e abre até ao maxilar. Cabeça redonda, olhos ovais de um azul brilhante, orelhas de tamanho médio com as pontas ligeiramente arredondadas.

Estes gatos possuem 2 combinações de cor: seal point e branco, e blue point e branco.

Cingapura


PAÍS: Cingapura
Ancestrais: Pêlo curto Ticked sem pedigree
Origem: 1974
Opção de pêlo Longo: Nenhuma
Índole: Curioso

O nome desta raça tem origem na cidade onde se iniciou o seu desenvolvimento, em meados da década de 1970. Os seus ancestrais, levando com frequência uma vida selvagem no sudeste asiático e conhecidos como o "Drain Cat of Singapore"(Gato dos Esgotos de Cingapura), mostram um padrão de pelagem tipo Abíssimo.

Ao regressar aos Estados Unidos em 1975, Tommy Meadow levou com ele cinco dos gatos locais de Cingapura. Esses cinco gatos, mais um outro tirado da SPCA de Cingapura, forneceram a base para a raça.

O Cingapura é uma raça pequena chegando a pesar menos de 2,7 kg. Tradicionalmente de cor marrom-zibelina, com manchas onduladas bege-claras por todo o corpo e no focinho, o queixo e o peito são usualmente mais claros.

O cingapura foi exposto pela primeira vez nos Estados Unidos em 1975 e pouco depois era concedido à raça o status de campeonato.



Siberiano


PAÍS: Rússia
Ancestrais: Pêlos longos sem pedigree
Origem: c. 1000
Opção de pêlo curto: Nenhuma
Índole: Astuto e ativo
CARACTERÍSTICAS: Embora conhecidos fora de seu país natal, os Gatos Siberianos da Floresta são realtivamente escassos.
Tipo de pêlo: pelagem externa lustrosa, subpêlo espesso.

Pensa-se atualmente que estes gatos possam ter sido a forma ancestral de todas as raças de Pêlo longo, inlcuindo os persas e angorás originais.

Não está esclarecido quando esta mutação de pelagem ocorreu pela primeira vez, mas existem algumas provas que sugerem a presença destes gatos há mias de mil anos, com muito poucas alterações durante esse tempo.

Estudos realizados na antiga União Soviética mostraram que a maoir incidência do gene de pêlo longo é na vizinhança de São Petersburgo (antiga Leningrado), e parece provável que esses gatos tenham surgido primeiro na parte setentrional do país. A espessura extra da pelagem teria sido muito benéfica nas duras condições climáticas dessa região.


Javanês


O Javanês é originário da Grã-Bretanha e resultou de um programa de criação que tentou recriar o Angorá tradicional em 1973. Os gatos sob esta denominação, são contudo alvo de alguma controvérsia, visto não existir uma unanimidade quanto às características iniciais que os distinguem. Na Grã-Bretanha, o nome Javanês advém dos gatos provenientes de um programa de criação cujo objectivo era a recriação do Angorá. Na América do Norte, o nome está associado a formas de Balineses que não apresentam os quatro tradicionais points dos Siameses, enquanto que na Nova Zelândia são as formas uniformes e manchadas que caracterizam o Javanês. Em 1984, a raça ganhou o estatuto de Campeão. Em Outubro de 1989 o nome da raça foi alterado de Angorá para Javanês para ficar mais conforme ao seu aspecto oriental. O Javanês foi recentemente introduzido nos Estados Unidos, onde já é um Supreme Grand Champion.

Apresenta as características típicas de um gato oriental, sendo gracioso, ágil e amistoso.

Possui um corpo longo e esbelto; uma cabeça cuneiforme; olhos orientais, inclinados na direcção do nariz; orelhas grandes e amplas, com as pontas arredondadas; focinho anguloso e cuneiforme, com um nariz direito e cauda longa.

Balinês


De uma forma geral, se aceita que o gato Balinês é uma derivação do Siamês, uma mutação espontânea de pêlo longo.

Seu temperamento é como do Siamês: alegre, brincalhão, inteligente, alerta, curioso. Além do pêlo mais longo, outra diferença é seu timbre de voz mais suave e menos falante.

Sua pelagem é simples e não dupla, como na maioria dos gatos de pêlo longo. Por isso, seu pêlo fica mais liso e junto ao corpo.

As cores padrão são as mesmas do Siamês.

No Brasil é uma raça muito rara, possuindo apenas um criador.

As suas raízes exóticas são inquestionáveis: com um pêlo gracioso que se agita de um lado para o outro quando se movimenta, o Balinês parece mesmo uma bailarina de Bali! Mas para além da origem do seu nome, não existem mais relações com esta ilha, uma vez que esta raça surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos no final dos anos quarenta. O Balinês descendente de pais Siameses, portadores de um gene que deu origem ao seu pêlo comprido. Desde 1970 que é aceite em todas as associações norte-americanas.

Corpo médio e esguio, musculoso; cabeça triangular e comprida, com nariz longo; orelhas largas na base e pontiagudas; olhos de tamanho médio e amendoados, de cor azul-safira; patas compridas e esguias; cauda longa e esguia.


domingo, 25 de janeiro de 2009

Scottish Fold


País de origem: Escócia
Ancestrais: Pêlos curtos sem pedigree
Origem: 1951
Índole: Plácido

Em 1951, apareceu um filhote com orelhas dobradas numa ninhada que nasceu de uma gata de fazenda. Originários das cercanias de Coupar Angus, na Escócia, esses gatos tornaram-se desde então conhecidos como Scottish Folds ("Pregas Escoccesas"). A gata original, chamada Susie, deu à luz um outro filhote branco, também de orelhas dobradas. Foi então que um pastor local, chamado William Ross, decidiu estabelecer toda uma nova raça com as características orelhas dobradas. Começou com esse filhote, que foi chamado Snooks.

Durante os primeiros dias de desenvolvimento da espécie, nos anos de 1850, os cruzamentos foram realizados com outros pêlos curtos sem pedigree e só mais tarde foram introduzidos os pêlos curtos Ingleses para ajudar a desenvolver a linhagem Scottish Fold.

As orelhas dobradas estão dirigidas para a frente, mas, como as abas também estão dobradas para baixo, as pontas das orelhas apontam na direção do nariz. Uma característica menos marcante da raça nos dias de hoje são as pernas curtas e grossas, devido aos cruzamentos com outras raças de gatos.

Provaram ser falsos os temores de que o formato das orelhas provocasse infecções.

A aparência destes gatos atrai enorme interesse, embora, ironicamente, sejam hoje muito mais comum fora da Grã-Bretanha do que em sua pátria escocesa. Isso ocorreu, em grande parte, porque a raça não era reconhecida pela GCCF, com o resultado de atrair pouco interesse por parte dos criadores do Reino Unido.

Neste caso, a coloração azul pode variar entre o tom claro e o tom mais forte, dependendo do gato, e contrasta com as áreas brancas da pelagem. O pêlo azul pode ficar levemente marrom antes de uma muda. As formas bicolores do Scottish Fold tendem a ser as mais populares, sobretudo quando há um bom contraste em coloração. Esta raça foi aceita para registro nos Estados Unidos em 1973 e pela CA da Grã-BRetanha em 1984.

Os scottish folds são companheiros ideais, muito dóceis e geralmente tolerantes com outros animais de estimação, inclusive cães. Devem apresentar a mesma face arredondadade seus congêneres de pêlo curto, com as orelhas de tamanho médio caídas sobre os lados da cabeça, lembrando um gorro. Há um ligeiro stop no nariz, e os olhos grandes e redondos realçam a natureza amistosa destes gatos.

As áreas coloridas do pêlo devem ser bem distintas e não misturadas com o pêlo branco. a características pelagem de comprimento médio está afastada do corpo.

Aproximadamente duas semanas são necessárias para que as orelhas de um filhote de Scottish Fold comecem a ficar dobradas.

O gene de pêlo longo parece ter estado presente na linha sangüínea original destes gatos. Embora o primeiro Scottish Fold registrado fosse, na realidade, um pêlo curto britânicas contribuiu provavelmente com mais genes de pêlo longo, através de prévios cruzamentos de pêlos longos; filhotes pêlos longos aparecem hoje com freqüência em ninhadas de Scottish Fold. A forma pêlo curto foi a primeira a ser reconhecida, e somente em maio de 1987 foi concedido status de campeonato pela primeira vez a um Scottish Fold de pêlo longo pela The International Cat Association (TICA). Esses gatos estão causando gradualmente um grande impacto no cenário das exposições.


American Curl


PAÍS: USA
NOME EM INGLÊS: American Curl
ANCESTRAIS: Gatos Curls sem pedigree
ORIGEM: 1981
ÍNDOLE: Dócil, companheiros, inteligentes e brincalhões
OPÇÃO PÊLO CURTO: Preto, Marrom-rajado, preto-e-branco

A aparência altamente incomum destes gatos resulta de uma mutação que afetou as orelhas. Vista originalmente em gatos de pêlo longo, a mutação foi agora transferida para os gatos de pêlo curto; ambas as formas são hoje populares.

A raça fez sua primeira aparição em 1981, quando dois filhotes foram adotados por John e Grave Ruga, de Lakewood, Califórnia. Os Rugas notaram que a cartilagem de um dos filhotes, uma fêmea chamada Shulasmith, enrolava-se para trás. Quando ela teve a sua primeira ninhada, a Shulasmith produziu quatro filhotes, dois dos quais tinham orelhas enroladas. Isso confirmou que o traço podia ser transmitido de uma geração para a seguinte, e forneceu o potencial para desenvolver a raça.

Mercedes, um dis filhotes originais com orelhas enroladas (curly-eared), e suas crias foram localizadas na Califórnia por NancyKiester, que obteve dois espécimes, um pêlo longo e um pêlo curto. Ela e os Rugas decidiram então exibir Shulasmith e os dois filhotes em uma exposição em Palm Springs, em outubro de 1983, Os gatos atraíram considerável atenção, e daí resultou que os Rugas e um outro criador decidiram estabelecer um padrão de raça e uma base sólida para o desenvolvimento estes gatos.

Pode levar até seis meses para que o formato adulto das orelhas fique evidente, embora elas possam continuar desdobrando-se ainda por algum tempo depois desse estágio. O Curl Americano é relativamente lento para amadurecer, levando de dois a três anos; é um gato de tamanho médio, com um peso de 2 - 4,5 kg.

O Curl Americano é um gato musculoso de tamanho médio, com uma face suavemente arredondada e nariz retilíneo. A pelagem sedosa de comprimento médio está justaposta ao corpo.

As orelhas enrolam-se até, pelo menos, 90 graus e, usualmente em ângulo ainda maior. Na realidade, o gato faz girar as orelhas de modo que as pontas fiquem voltadas uma para a outra.

Os olhos são muito grandes e inclinados na direção do nariz, contribuindo para a aparência amistosa e esperta desta raça popular.