A história dos felinos começou há cerca de 70 milhões de anos, quando surgiram os primeiros animais mamíferos, os Creodontes, que se desenvolveram após a extinção dos dinossauros.
Surgido dos Creodontes há cerca de 40 ou 50 milhões de anos e bem adaptado a uma época hostil da história do planeta, o Miacis evoluiu e prosperou, transformando-se na moderna família de carnívoros que conhecemos na atualidade.
Os miacídeos tinham o cérebro maior que os Creodontes e cerca de quarenta dentes. Outras ramificações do Miacis podem ser encontradas tais como: os Proailurus que caminhavam com a planta dos pés no chão, os Pseudaelurus que já caminhava nas pontas dos dedos e possuía caninos poderosos e afiados.
Deste grupo, emergiu o Felidae, antepassado direto do atual gato doméstico. Durante os milhões de anos seguintes, o Felidae subdividiu-se em muitas subespécies, todas aparentadas com os gatos modernos.
Grupos de felinos selvagens se espalharam pelo mundo, estabelecendo-se em lugares que lhes eram mais favoráveis e emigrando quando as caças não lhes eram propícias. Sendo assim, surgiram espécies variadas, cada uma adaptada a um habitat particular e à presa que havia no local. Poucas dessas espécies sobreviveram.
A evolução da espécie fez surgir criaturas sofisticadas, construídas para sobreviver. Os gatos de então já possuíam garras retráteis. A dentição do gato também evoluiu com perfeição, com dentes preparados para segurar, furar, matar, cortar e reduzir a presa a pequenos pedaços facilmente engolidos.
Com a domesticação, outras mudanças se perpetuaram. O cérebro diminuiu de tamanho, o sistema digestivo modificou-se para adaptar-se a outro tipo de alimentação, a pelagem tornou-se mais variada e o temperamento bravio do felino sofreu uma alteração permanente, para adequar-se ao convívio com o homem.
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